sábado, 20 de julho de 2013

Terapia Ortomolecular

A terapia das vitaminas
Criada nos anos 60 para restaurar o equilíbrio químico do organismo, a ortomolecular tem sido erroneamente interpretada como uma forma de dieta, por conta do emagrecimento surpreendente de várias atrizes
texto: Beatriz Portugal
QUANDO E COMO SURGIU
A medicina ortomolecular (junção das palavras gregas orto, que significa equilíbrio, e molecular, relativo a moléculas) foi criada na década de 60 pelo químico norte-americano Linus Pauling, ganhador de dois prêmios Nobel. Ele acreditava que as doenças eram causadas por desequilíbrios das moléculas e que, para preveni-las, era preciso normalizar a química do organismo. 'Pauling disse que tomar vitaminas, como a C, a E e as do complexo B, seria uma das coisas mais importantes na medicina, capaz de evitar males como a gripe', explica o professor de bioquímica e nutrição da UniRio, Helion Póvoa, fundador da Sociedade Brasileira de Medicina Ortomolecular.

COMO FUNCIONA

A terapia ortomolecular utiliza substâncias naturais antioxidantes como minerais, oligoelementos e vitaminas. 'Servem para melhorar fadiga crônica, queda de cabelo, retenção de líquido, diminuir a vontade de comer doces na TPM e até emagrecer', diz a cardiologista Heloisa Rocha, que prescreve esse tipo de tratamento em sua clínica, a Barraclin, no Rio de Janeiro, onde atende as atrizes Giovanna Antonelli, Priscila Fantin, Deborah Secco e Solange Couto. 'Costumo ver meus pacientes de dois em dois meses, e sempre que voltam ao consultório apresentam melhoras em 80% das queixas que tinham.'

O tratamento é personalizado. Em consulta, são levantados a rotina do paciente, a alimentação, o histórico médico e as predisposições genéticas. Antes, porém, é feito um exame para avaliar o estado e as necessidades do organismo. Consiste na análise de um fio de cabelo ou do sangue. Com base nisso, elabora-se uma dieta específica para aquela pessoa, de acordo com o que está em excesso e o que está em falta no corpo. 'Também receitamos suplementos via oral [pílulas], estimulamos a prática de exercício físico e a adoção de uma alimentação equilibrada', esclarece Heloisa. 'É claro que isso tudo gera emagrecimento.'

No entanto, o geriatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Clineu Almada Filho, que realiza pesquisas sobre este tipo de terapia, afirma que não existem evidências clínicas para comprovar que a terapia ortomolecular realmente traz benefícios. 'Estudos experimentais comprovaram a função antioxidante de certas substâncias. Mas nada para sugerir essa teoria em larga escala.' Tanto que a terapia ortomolecular não é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina.

O IMPACTO NO ORGANISMO
'Na terapia ortomolecular acredita-se que tudo se conserta de dentro para fora', diz Heloisa. O organismo possui um mecanismo de defesa que tem ação antioxidante, pois neutraliza o impacto dos radicais livres - que são os inimigos das células, capazes de destruí-las e causar, por exemplo, o envelhecimento. No entanto, a presença de doenças, a má alimentação, o fumo e outros problemas produzem mais radicais livres e fazem o organismo perder sua força e sua eficiência natural. A terapia ortomolecular tenta justamente equilibrar essa relação e melhorar o sistema de defesa. 'É válida, embora não haja comprovação científica', diz Almada Filho. 'Mas ocorre um certo abuso, pois se faz marketing, criando uma ilusão de que qualquer pessoa vai se beneficiar ou que é até possível curar diabetes com terapia ortomolecular.' Ou, ainda, que é um tratamento para emagrecer. Não é. 'O que realmente emagrece é manter uma dieta hipocalórica e perder mais calorias praticando exercício físico', afirma ele.

sábado, 13 de julho de 2013

Cromopuntura

A cromopuntura

A Cromopuntura tem por base a milenar acupuntura, onde a informação para o organismo é transmitida através dos pontos dos meridianos pela inserção de agulhas. Em Cromopuntura esta informação é transmitida, também via pele mas sem agulhas, nos pontos de acupuntura, com pequenos feixes de luzes coloridas. Este método, comprovado há mais de 25 anos, já está sendo aplicado em várias partes do mundo. No Brasil a Cromopuntura é ainda pouco conhecida, apesar de já existirem vários terapeutas que trabalham com este método.
É sabido que a pele, o nosso maior órgão por assim dizer, não é só o invólucro e a proteção do nosso organismo. Ela reage ao toque, à temperatura e a vários outros estímulos. Ela é também a antena e transformadora de todas as vibrações que nos atingem e nos rodeiam. Isto é especialmente relevante para algumas áreas da pele e pontos, que apresentam uma maior afinidade como antenas. E os pontos de acupuntura que apresentam menor resistência elétrica tem uma relação especial a todo tipo de estímulo e, consequentemente, também com as cores.
A milenar Terapia Tradicional Chinesa usa a pele como arsenal terapêutico através da acupuntura, massagens, ventosas, moxa e outras manipulações. É sempre através do estímulo da pele que se tenta obter uma reação no interior a partir do exterior. Em todos os casos a pele é a porta para o interior e todas estas terapias se utilizam da pele como meio para o tratamento da pessoa doente.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Sattva Yoga Studio

Gente um lugar maravilhoso, onde se encontra uma energia calma e acolhedoura.
Para quem quiser conhecer em lugar para relaxamento e sentir-se bem procure.
http://www.sattvayogastudio.com.br/equipe/index.html

domingo, 7 de julho de 2013

Alerta

Boa noite a todos, vim até aqui hoje para fazer um alerta muito importante.
Todas as terapias aqui postadas são para dar opções e conhecimento a todos. Essa terapias são eficientes, mas devo lembrar a todos que podem optar por uma ou mais delas, porém não se deve levar como único método. Pois, a alopatia ainda tira os sintomas e pode trazer bem estar imediato.
Tudo que exponho aqui é para conhecimento a respeito do seu corpo e relaxamento da alma. Para evitar que as doenças possam aparecer e traga um pouco de tranquilidade ao dia a dia.
O meu intuito é apenas trazer bem estar e equilibrio sempre

Terapia Ortomolecular

O tratamento ortomolecular em teoría
A eficácia de qualquer tratamento não é mais alta porque uma pessoa compreende melhor o exacto mecanismo do seu funcionamento. Frequentemente não existe correlação entre a explicação exacta e a eficácia. Certamente um tratamento é aceito com maior boa vontade pelos médicos quando existe uma explicação, ainda que se esta explicação depois se revela errada. Por esta razão, acredito que seja justo procurar as explicações, mas isto não há a mesma importância das provas da eficácia.

As bases da psiquiatria ortomolecular são as seguintes:


  • Quando o cérebro é incomodado no seu equilíbrio bioquimico, ainda que a mente resulta disturbada.
  • As necessidades bioquimicas e os processos metabólicos diferenciam muitíssimo de uma pessoa para outra.
  • As necessidades para algumas das susbtâncias nutritivas, especialmente as vitaminas, podem variar até cem vezes entre diversos indivíduos.

As pessoas que conseguem manter-se em boa saúde ingerindo níveis médios dos nutrientes importantes poderiam cair em problemas caso se verificássem carencias na sua dieta ou se tivessem dificuldades de absorção. Outros que têm necessidade de grandes quantidades de vitaminas desenvolverão uma dependência e necessitarão de uma constante suplementação. Doenças pela carência podem resultar por uma entrada insuficiente ou então por uma dependencia referente a um particular nutriente. Por exemplo, a carência da vitamina B3 pode causar a pelagra. Porém as pessoas que tem problemas porque necessitam de altos níveis da vitamina B3 se transformarão em dependentes da vitamina e, eu penso que, constitui o mais alto percentual de pacientes com esquizofrenia aguda e sub-aguda. Uma mal-nutrição prolongada, como aquela nos campos de concentração durante a segunda guerra mundial, produzirá dependencia. A dependencia pode desenvolver-se em qualquer idade por toda a vida. Seja o ambiente biofísico (comida, ar, água etc.) que aquele psicosocial são importantes. Um ambiente normal assegura a justa interacção com o ambiente psicosocial. Um certo número de sindromes esquizofrenicas são causadas por diferentes problemas bioquimicos que necessitam de tratamentos específicos. Os tranquilizantes como os sedativos, não são específicos. Permitem algumas formas de controle para as várias esquizofrenias, mas não ajudam a determinar as causas. Obviamente, nenhum paciente esquizofrenico sofre pela deficiência de algum tipo de tranquilizante.
O tratamento ortomolecular na prática
Em geral, o “modelo médico“ da psiquiatria ortomolecular é a base para a diagnose e o tratamento. As prognoses foram ainda discutidas em artigos publicados no passado.
A nutrição
Na natureza, os alimentos não existem como simples proteínas, aminoacidos, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais assim como vem descritos em quimica. Todos os alimentos são um complexo de material vivente. Durante a digestão, os simples componentes nutricionais contidos no alimento, são liberados. Os alimentos com o valor nutritivo mais alto são aqueles menos refinados. Infelizmente bem 80% dos alimentos que hoje consumimos são refinados. Estes “não-alimentos“ foram privados de todos os nutrientes essenciais. Para ser metabolizados, devem “roubar“ alguns nutrientes – proteínas, gorduras, virtaminas e minerais – dos outros alimentos. Por este motivo as substâncias que contenham “calorias vazias“ são assim nocivas para a qualidade de qualquer dieta da qual fazem parte.

Estas substâncias esvaziadas são consideradas “lixo“ e devem ser evitadas absolutamente. Portanto, a primeira regra na terapia nutricional (isso é, ortomolecular) é : não comer alimentos “lixo“ nos quais foram adicionados açúcar. Esta regra elimina da própria alimentação os doces, os caramelos, o chocolate, bebidas gasadas, sorvetes e farinhas de cereais refinados. A maior parte das pessoas perderá o hábito e o desejo de açúcar. Seguir uma dieta “sem lixo“ assegura que sejam ingeridos alimentos com mais nutrientes (fruta fresca, verduras, peixe, carne etc.) e que a alimentação seja muito mais sã.

A segunda regra é: eliminar os alimentos os quais são alergenicos. Isto inclui evitar os alimentos dos quais somos particularmente atraídos (o desejo pode ser incentivado pela alergia) e aqueles que nos faz mal em modo evidente.

A terceira regra foi estudada para minimizar as reacções alérgicas: variar ao máximo possivel a tipologia dos alimentos para não depender de poucos tipos de alimentos.

sábado, 6 de julho de 2013

Fitoterapia


Fitoterapia: é a ultilização de plantas medicinais ou bioativas, ocidentais e/ou orientais, in natura ou secas, plantadas de forma tradicional, orgânica e/ou biodinâmica, apresentadas como drogas vegetais ou drogas derivadas vegetais, nas suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas e preparadas de acordo com experiências populares tradicionais ou métodos modernos científicos.
Fitoterapia é o tratamento de doenças mediante o uso de plantas (Ferreira, 1999). Phyton, em grego, quer dizer “planta” e therapeia, “tratamento”. Segundo a Portaria 971, de 03/05/2006, do Ministério da Saúde, a fitoterapia é uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.
O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) considera “fitoterapia” a utilização de plantas medicinais ou bioativas, ocidentais e/ou orientais, in natura ou secas, plantadas de forma tradicional, orgânica e/ou biodinâmica, apresentadas como drogas vegetais ou drogas derivadas vegetais, nas suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas e preparadas de acordo com experiências populares tradicionais ou métodos modernos científicos. As práticas e as pesquisas relacionadas ao cultivo e coleta, extração e manipulação, dispensação ou consumo, atenção farmacêutica, orientação assistida, prescrição ou recomendação da fitoterapia abrangem diversos biomas ou sistemas como: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Ecossistemas Costeiros e Marinhos, Pampa e Pantanal, entre outros, no que diz respeito às plantas nativas, endêmicas, introduzidas e exóticas. As práticas alternativas, complementares e outras não convencionais com vistas à prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, como homeopatia, termalismo, acupuntura e afins estarão sendo beneficiadas com a fitoterapia por meio do fornecimento de matérias-primas, insumos vegetais e produtos.

Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é o medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, cuja eficácia e segurança são validadas por meio de levantamentos etnofarmacológicos, de utilização, documentações tecnocientíficas ou evidências clínicas. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. (Anvisa, RDC nº 14, de 31 de março de 2010
A pesquisa e o desenvolvimento de fitoterápicos por todo o mundo têm por finalidade atender as necessidades das empresas na busca de inovações levando em conta as seguintes informações: produtos modernos, renovação pela necessidade de novos lançamentos, busca de novos desenvolvimentos que atendam os requisitos legais (controle de qualidade, segurança e eficácia) e aperfeiçoamento de produtos já existentes. O estudo de campo e os dados dos laboratórios hoje permitem desenvolver terapias alternativas com bases científicas e etnofarmacológicas, validando o conhecimento popular relacionado a sistemas tradicionais de medicina.

Nos países de primeiro mundo, os medicamentos derivados de plantas vêm desempenhando papel crescente e relevante. Só para se ter uma idéia, em entre os anos 60 e 80, 25% de todo receituário médico nos EUA continham extratos de plantas ou algum princípio ativo deles extraído. Dados de uma pesquisa realizada no Brasil mostram que apenas 15% dos médicos prescrevem fitoterápicos por serem a favor de tratamentos alternativos e naturais, sendo que 27% utiliza dessa ferramenta apenas quando há alguma restrição ao tratamento alopático. Nessa mesma entrevista, 38% dos médicos prescreveriam mais fitomedicamentos se houvesse um maior número de estudos clínicos comprovando eficácia e segurança desses produtos e 5% não tem intenção de prescrever fitomedicamentos (Aché, 2004).

O Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural, tem em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo de desenvolvimento próprio e soberano no Sistema Único de Saúde (SUS) com o uso de plantas medicinais e fitoterápicos. Esse modelo deve buscar a sustentabilidade econômica e ecológica, respeitando princípios éticos e compromissos internacionais assumidos e promovendo a geração de riquezas com inclusão social.

No Brasil, no período 2003-2007, o número de consultas no PSF (Programa Saúde da Família) passou de 77 milhões para 140 milhões (MS, 2008).

Mas os dados do Ministério da Saúde ainda apontam uma forte desigualdade regional e intra-regional na oferta de serviços, bem como toda uma série de iniqüilidades de gênero e classe social. O enfrentamento dessas iniqüilidades, junto com a  mpliação da participação e do controle social, deve estar no centro do planejamento, da execução, do monitoramento e da avaliação das políticas e ações da saúde.

As filas nas Unidades Básicas de Saúde para agendamento de consultas, exames e cirurgias e o difícil acesso a medicamentos de alto custo mostram que a saúde pública no Brasil ainda não é eficaz para atender toda a população brasileira que não tem condições de pagar um plano de saúde. Os gastos com saúde pública ainda devem ser grandes para mudar esta situação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promoveram em 1978 a Conferência Internacional sobre a Atenção Primária em Saúde em Alma–Ata, no Casaquistão, alertando para a necessidade de ação urgente dos governos, profissionais da saúde e desenvolvimento, bem como da comunidade mundial para proteger e promovera saúde dos povos no mundo. Nessa conferência, é recomendado aos estados membros proceder à:

Formulação de políticas e regulamentações nacionais referentes à utilização de remédios tradicionais de eficácia comprovada e exploração das possibilidades de incorporar os detentores de conhecimento tradicional às atividades de atenção primária em saúde, fornecendo-lhes treinamento correspondente (OMS, 1979).

Ao final da década de 1970, a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional, que recomenda aos Estados-membros o desenvolvimento de políticas públicas para facilitar a integração da medicina tradicional e da medicina complementar alternativa nos sistemas nacionais e atenção à saúde, assim como promover o uso racional dessa integração.

Embora a medicina moderna esteja bem desenvolvida na maior parte do mundo, a OMS reconhece que grande parte da população dos países em desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária, tendo em vista que 80% dessa população utilizam práticas tradicionais nos seus cuidados básicos de saúde e 85% utilizam plantas ou preparações destas. Em vista desses fatos, e considerando a rica biodiversidade brasileira e sua enorme potencialidade no que diz respeito as plantas medicinais, no ano de 2006 duas políticas foram publicadas para o setor de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil, a fim de incentivar a prática desse tipo de terapia pelos profissionais da saúde. A primeira foi a Portaria Ministerial MS/GM nº 971, de 03 de maio de 2006, aprovando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê a incorporação de terapias como a homeopatia, o termalismo, a acupuntura e a fitoterapia nesse sistema.

A segunda foi o decreto no. 5813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e dá outras providências (Carvalho, 2008). Essa Política estabelece diretrizes e linhas prioritárias para o desenvolvimento de ações pelos diversos parceiros em torno de objetivos comuns voltados à garantia do acesso seguro e do uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos em nosso País. Também traça diretrizes para o desenvolvimento de tecnologias e inovações, assim como o fortalecimento das cadeias e dos arranjos produtivos. A política orienta também para o uso sustentável da biodiversidade brasileira e o desenvolvimento do complexo produtivo da saúde (MS, 2007). Para o monitoramento e a avaliação da Política Nacional de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos, foi criado e aprovado pela Portaria Interministerial nº 2960, de 9 de dezembro de 2008, o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que iniciou seus trabalhos no dia 29 de setembro de 2009. Com a sua criação essa política tornou-se o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Com caráter consultivo e deliberativo, o comitê é composto por representantes do governo e da sociedade civil.

Compete ao Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos:

I - definir critérios, parâmetros, indicadores e metodologia voltados à avaliação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), sendo as informações geradas no interior dos vários planos, programas, projetos, ações e atividades decorrentes dessa política, agora Programa Nacional;
II - criar instrumentos adequados à mensuração de resultados para as diversas vertentes da PNPMF;
III - avaliar a ampliação das opções terapêuticas aos usuários e a garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia no SUS;
IV - acompanhar as iniciativas de promoção à pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações nas diversas fases da cadeia produtiva;
V - avaliar as questões relativas ao impacto de políticas intersetoriais sobre plantas medicinais e fitoterápicos, tais como: desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas, fortalecimento da indústria farmacêutica, uso sustentável da biodiversidade e repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado;
VI - acompanhar o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo País no âmbito da PNPMF;
VII - Acompanhar a consonância da política e do programa com as demais políticas nacionais.

Atualmente, o Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) faz parte deste Comitê representando a Agricultura como Titular por meio de seu presidente em exercício.

O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos contempla todas as etapas de produção de fitoterápicos, desde o início, com as pesquisas que demonstrem evidências científicas da planta para um determinado tratamento, passando pelo cultivo, colheita, extração, produção e comercialização do produto. Por envolver também a sabedoria popular, o programa não poderia deixar de lado o conhecimento das comunidades tradicionais.

No Estado de São Paulo temos também o exemplo da Lei nº 12739/07, proposta pelo deputado Rodolfo de Costa e Silva, que autorizou o Poder Executivo a criar o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas.

O Artigo 7º diz que o Programa Estadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas deverá respeitar os seguintes princípios:

I - a pesquisa científica voltada para a identificação e a classificação de plantas para análise de suas qualidades terapêuticas;
II - o cultivo de plantas medicinais;
III - a pesquisa científica voltada para o desenvolvimento do processo de produção de produtos fitoterápicos;
IV - a produção de fitoterápicos;
V - a distribuição dos produtos fitoterápicos;
VI - o controle de qualidade dos produtos fitoterápicos;
VII - a divulgação dos produtos fitoterápicos com vista a orientar a comunidade médico-usuário da saúde a respeito de sua utilização.

A Lei nº 12951, de 07 de outubro de 1999 (D.O. 15 de outubro de 1999) dispõe sobre a Política de Implantação da Fitoterapia em Saúde Pública no Estado do Ceará. O Artigo 1º dessa lei diz que fica o Estado do Ceará autorizado a implantar política de incentivo à pesquisa e à produção de produtos fitoterápicos, com o objetivo de facultar ao Sistema Único de Saúde – SUS, o uso de tais medicamentos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de enfermidades específicas. Em 2007 a Assistência Farmacêutica no Estado foi regulamentada como Coordenadoria (Coasf - Coordenadoria de Assistência Farmacêutica), se tornando divisão direta do organograma da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o Núcleo de Fitoterapia (Nufito) que vem desenvolvendo atividades que vão desde a capacitação de profissionais para o conhecimento e cultivo das plantas à orientação científica sobre a utilização desses medicamentos na Farmacologia da Saúde Pública na capital e no interior. As atividades são resultados da parceria entre o Governo do Estado e o Projeto Farmácias Vivas, idealizado pelo Professor Francisco José de Abreu Matos, da Universidade Federal do Ceará. Outros Estados, como o Rio de Janeiro e a Bahia, também apresentaram seus programas estaduais de fitoterápicos e plantas medicinais. Alguns municípios também criam suas próprias políticas públicas que incentivam a utilização da prática da fitoterapia como a Lei Municipal nº 14903, de 06 de fevereiro de 2009 que dispõe sobre a criação do Programa de Produção de Fitoterápicos e Plantas Medicinais no Município de São Paulo e dá outras providências, agora regulamentada pelo Decreto nº 51435, de 26 de abril de 2010.

Segundo o Decreto nº 51435:
Art. 3º: O Programa tem por objetivo principal proporcionar a população o acesso seguro:
I - às plantas medicinais, com a adoção de boas práticas agícolas relativas ao respectivo cultivo, manipulação e produção de mudas certificadas e validadas, para utilização de acordo com orientação sobre o uso correto;
II - aos fitoterápicos, produzidos segundo legislação específica, a fim de serem disponibilzados, mediante prescrição de profissionais autorizados legalmente, médicos e cirurgiões dentistas nas suas respectivas especialidades, nas unidades de saúde da Secretaria Municipal da Saúde.

Vamos ver no decorrer deste livro que outros profissionais atualmente estão legalmente habilitados para prescrever fitoterápicos. Eis aqui uma crítica à esse Decreto, que poderia ter contemplado “profissionais legalmente habilitados” ao invés de “médicos e cirurgiões dentistas”.

Outra Lei do município de São Paulo com o mesmo intuito é a Lei nº 13717, de 8 de janeiro de 2004, Projeto de Lei nº 140/01, do Vereador Celso Jatene, D.O.U. do município de São Paulo de 9 de janeiro de 2004, que dispõe sobre a implantação das Terapias Naturais na Secretaria Municipal de saúde, e dá outras providências. O Artigo 1º diz que fica o Poder Executivo Municipal incumbido da implantação das Terapias Naturais para o atendimento da população do Município de São Paulo.
§ 1º - Entende-se como Terapias Naturais todas as práticas de promoção de saúde e prevenção de doenças que utilizem basicamente recursos naturais.
§ 2º - Dentre as Terapias Naturais destacamse modalidades, tais como: massoterapia, fitoterapia, terapia floral, acupuntura, hidroterapia, cromoterapia, aromaterapia, geoterapia, quiropraxia, ginástica terapêutica, iridiologia e terapias de respiração.

Em 2005, a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos, por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS) elaborou, em parceria com outros ministérios e com colaborações de consultores e pesquisadores, uma lista de espécies vegetais considerando as já utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais, o conhecimento tradicional e popular e os estudos químicos e farmacológicos disponíveis.

Esse documento subsidiou, em 2008, a elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus). A finalidade do Renisus é subsidiar o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, inclusive nas ações que serão desenvolvidas também pelos outros ministérios participantes no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, relacionadas à regulamentação, cultivo, manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos. Terá também a função de orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração da Renafito (Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos), o desenvolvimento e a inovação na área de plantas medicinais e fitoterápicos. As espécies vegetais foram pré-selecionadas por regiões que referenciavam seu uso, por indicações de uso e de acordo com as categorias do Código Internacional de Doenças (CID-10). Essa parte inicial do trabalho foi realizada por técnicos da Anvisa e do Ministério da Saúde (MS), profissionais de serviço e pesquisadores da área de plantas medicinais e fitoterápicos, vinculados à área da saúde, representando as diversas regiões brasileiras. A partir dessa pré-seleção foram excluídas espécies exóticas e as que constam da lista de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, do Ministério do Meio Ambiente (IN nº 6/2008). A Renisus ficou com 71 plantas (veja a seguir a relação oficial completa).

RENISUS - Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse para o SUS

1 Achillea millefolium - Mil-folhas, aquiléia, mil-em-rama
2
Allium sativum – Alho
3
Aloe spp (A. vera ou A. barbadensis) – Babosa
4
Alpinia spp (A. zerumbet ou A. speciosa) - Alpínia, falso-cardamomo, pacová
5
Anacardium occidentale – Cajueiro
6
Ananas comosus – Abacaxi
7
Apuleia ferrea = Caesalpinia ferrea - Pau-ferro
8
Arrabidaea chica - Crajiru, pariri, cipó-cruz
9
Artemisia absinthium - Losna, absinto
10
Baccharis trimera – Carqueja
11
Bauhinia spp (B. affinis, B. forficate ou B. variegata) - Pata-de-vaca
12
Bidens pilosa - Picão-preto
13
Calendula officinalis – Calêndula
14
Carapa guianensis – Andiroba
15
Casearia sylvestris – Guaçatonga
16
Chamomilla recutita = Matricaria chamomilla = Matricaria recutita – Camomila
17
Chenopodium ambrosioides - Erva-de-santa-maria, mentrasto, mentruço, mentruz
18
Copaifera spp – Copaíba
19
Cordia spp (C. curassavica ou C. verbenacea) - Erva-baleeira
20
Costus spp (C. scaber ou C. spicatus) - Cana-do-brejo
21
Croton spp (C. cajucara ou C. zehntneri) – Sacacá
22
Curcuma longa - Açafrão, açafrão-da-terra, cúrcuma
23
Cynara scolymus – Alcachofra
24
Dalbergia subcymosa – Verônica
25
Eleutherine plicata - Marupari, marupazinho
26
Equisetum arvense – Cavalinha
27
Erythrina mulungu – Mulungu
28
Eucalyptus globulus – Eucalipto
29
Eugenia uniflora ou Myrtus brasiliana – Pitanga
30
Foeniculum vulgare - Funcho, falsa erva-doce
31 G
lycine max – Soja
32
Harpagophytum procumbens - Garra-do-diabo
33
Jatropha gossypiifolia - Jalapa, pinhão-roxo
34
Justicia pectoralis - Anador, chambá
35
Kalanchoe pinnata = Bryophyllum calycinum - Pirarucu, folha-da-fortuna
36
Lamium album - Urtiga branca
37
Lippia sidoides - Alecrim-pimenta, alecrim-bravo
38
Malva sylvestris – Malva
39
Maytenus spp (M. aquifolium ou M. ilicifolia) - Espinheira-santa
40
Mentha pulegium - Poejo, menta-miúda
41
Mentha spp (M. crispa, M. piperitaou M. villosa) - Menta, hortelã
42
Mikania spp (M. glomerata ou M. laevigata) – Guaco
43
Momordica charantia - Melão-de-são-caetano
44
Morus sp - Amoreira, amora
45
Ocimum gratissimum – Alfavaca
46
Orbignya speciosa - Coco babaçu
47
Passiflora spp (P.alata, P. edulis ou P. incarnata) - Maracujá, passiflora
48
Persea spp (P. gratissima ou P. americana) – Abacateiro
49
Petroselinum sativum - Salsa, salsinha, cheiro-verde
50
Phyllanthus spp (P. amarus, P. niruri, P. tenellus e P. urinaria) - Quebra-pedra
51
Plantago major – Tanchagem
52
Plectranthus barbatus = Coleus barbatus - Falso-boldo, boldo-de-jardim
53
Polygonum spp (P. acre ou P. hydropiperoides) - Erva-de-bicho
54
Portulaca pilosa - Ora-pró-nóbis, beldroega
55
Psidium guajava - Goiaba-branca
56
Punica granatum – Romã
57
Rhamnus purshiana - Cáscara-sagrada
58
Ruta graveolens – Arruda
59
Salix alba - Salgueiro-branco
60
Schinus terebinthifolius = Schinus aroeira – Aroeira
61
Solanum paniculatum – Jurubeba
62
Solidago microglossa - Arnica brasileira
63
Stryphnodendron adstringens = Stryphnodendron barbatimam – Barbatimão
64
Syzygium spp (S. jambolanum ou S. cumini) - Jambolão, Jamelão
65
Tabebuia avellanedeae - Ipê-roxo, pau-d´arco
66
Tagetes minuta - Coari, cravo-de-defunto
67
Trifolium pratense - Trevo-dos-prados, trevo-vermelho
68
Uncaria tomentosa - Unha-de-gato
69
Vernonia condensata - Boldo-baiano, boldo-japonês
70
Vernonia spp (V. ruficoma ou V. polyanthes) - Assa-peixe
71
Zingiber officinale - Gengibre

Essa relação está disponível no seguinte endereço eletrônico:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/RENISUS.pdf

Medicamentos para atenção básica à saúde
A Portaria nº 2982, de 26 de novembro de 2009, aprova as normas de execução e de financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
Essa portaria apresenta uma relação de medicamentos e outra de medicamentos fitoterápicos e homeopáticos que serão financiados pelo governo (federal, estadual e municipal) para serem utilizados pelo Sistema Único de Saúde por atenderem aos agravos prevalentes e prioritários da atenção básica. A tabela a seguir apresenta os medicamentos fitoterápicos abrangidos por essa portaria


Todas as políticas apresentadas estimulam a adoção da fitoterapia nos programas federais, estaduais e municipais de saúde pública, mostrando a importância do aperfeiçoamento dos profissionais da saúde nessa área, que vem crescendo, ganhando força e confiança da comunidade.

Nos últimos anos uma grande parte da população passou a mudar seus hábitos de compra: o setor de produtos naturais vem despertando a atenção de consumidores preocupados com a saúde e que buscam alternativas de tratamento com o mínimo possível de efeitos colaterais. Da mesma forma, os profissionais da saúde estão procurando cada vez mais alternativas aos produtos sintéticos e alopáticos para a melhoria dos sintomas e o tratamento de diversas patologias.

Este livro foi concebido para ajudar os profissionais interessados em aplicar a fitoterapia em equipes multidisciplinares, tanto no sistema único de saúde (SUS) como na rede privada, a recomendar e/ou prescrever fitoterápicos e plantas medicinais segundo a legislação. A utilização da fitoterapia está cada vez mais padronizada e segura, constituindo uma excelente terapêutica, se utilizada com o devido conhecimento e responsabilidade.

Lembramos que as legislações estão sempre sendo atualizadas, modificadas e/ou revogadas. As leis, resoluções, instruções normativas e outros decretos já apresentados e os que ainda serão citados estão atualizados até a data da publicação deste livro. Recomendamos que os profissionais que se utilizarem da legislação oficial na prescrição ou recomendação de plantas medicinais e fitoterápicos verifiquem se essas leis não foram alteradas ou atualizadas por outras.

O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) sinaliza a importância da busca constante do aprimoramento na prescrição e/ou recomendação segura de plantas medicinais e fitoterápicos através de cursos, congressos, leitura de artigos científicos e da filiação a instituições de classe que estabeleçam, definam, reciclem e fortaleçam essas regulamentações.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Radiestesia

Introdução

Para entendermos o é Terapia Holística em primeiro lugar devemos entender o que é terapia. De origem grega, o termo thaerapia significa “Servir à Deus”, se voltarmos no tempo veremos que para nossos antepassados a saúde era algo sagrado e aqueles que se dedicavam ao seu estudo formavam uma espécie de casta sacerdotal.
Holístico (outro termo de origem grega), significa o Todo, o conjunto, porque dentro do conceito holístico as doenças não devem ser catalogadas de forma mecânica, mas devem ser analisadas dentro de um todo. O homem não é apenas o corpo físico e perecível, o homem sente, pensa, e tais processos interferem em sua constituição. Enfim, a Terapia Holística propõe um novo paradigma de saúde, utilizando métodos naturais e na maioria das vezes pouco invasivos, entre as técnicas mais conhecidas de abordagem holística temos a acupuntura, o reiki, a fitoterapia e a radiestesia.

Funciona?

O vídeo que encabeça o post, foi parte de uma reportagem no Jornal Nacional, e nos dá uma ideia do potencial das técnicas holísticas.
Observe que, no fim do vídeo, é divulgado a queda de 50% de internações em 8 meses de experiências.

Exemplos:

A febre, por mais que saibamos não se tratar de uma doença, continua sendo tratada como tal, priorizando o sintoma e deixando a causa de lado. As inflamações são um outro exemplo de alerta do organismo, contudo as causas geralmente são ignoradas nos tratamentos convencionais, que se concentram no desaparecimento da inflamação em si, o que de acordo com a Terapia Holística, não resolve a causa, mas faz com que surjam novas manifestações da mesma, e cada nova manifestação tende a ser mais intensa que a anterior.
A Terapia Holística parte de uma outra abordagem, procurando as causas do problema ao invés de concentrar-se nos sintomas, ou seja, “trata o doente e não a doença”, buscando localizar os fatores emocionais, mentais e energéticos que criaram a condição para que a patologia tenha se instalado.

Método

Aparelho radiônico Órion
Mas como é feito isto? Onde estão estas informações?
Basicamente no campo vibracional da pessoa, na Aura, nos Chacras e na estrutura energética que compõe a totalidade do indivíduo, tais informações podem ser acessadas de várias formas diferentes, a Radiônica por exemplo utiliza aparelhos eletrônicos para este fim (um destes aparelhos pode ser visto a esquerda), analisando a atividade vibratória da pessoa para detectar possíveis anomalias.
Uma das vantagens da Terapia Holística é a inexistência de padronização dos tratamentos, cada caso é um problema com características próprias e que requer uma abordagem única, exatamente o contrário do que é feito comumente, em que uma doença é tratada mecanicamente com tratamentos padronizados que não levam em conta a individualização1.
Nada do que expusemos até o momento é uma teoria nova, trata-se porém, de concepções milenares que antecederam algumas descobertas recentes da medicina, o papel das emoções e pensamentos na saúde humana por exemplo, é estudado a pouco tempo na medicina convencional e hoje abundam pesquisas indicando os efeitos terapêuticos do sorriso, bom humor, harmonia afetiva e contentamento sexual (para citar apenas alguns exemplos).
No oriente contudo, tais conhecimentos nortearam os últimos 4.000 anos de pesquisas na área da saúde com resultados fantásticos, no ocidente podemos encontrar rudimentos deste modo de ver entre várias civilizações, e também teorias muito refinadas entre povos antigos, como os nativos do Hawaí, que dentro de uma ciência milenar já descreviam processos avançados de Psicologia e Terapia.
Hipócrates (? 460- 377 AC), o pai da medicina, tinha sobre esta, ideias que muito destoam do que atualmente encontramos nas faculdades. Paracelso (1490-1541) falou sobre o impacto das emoções e pensamentos sobre a saúde humana há mais de quinhentos anos, Samuel Hahnemann (1785 – 1843) elaborou toda a teoria homeopática partindo da visão Holistica, para ele o menos importante era saber o nome da doença, sendo o ponto crucial conhecer o doente.
Para o terapeuta holístico é da máxima importância conhecer o “paciente”, seus hábitos, sua vida, alimentação, vida afetiva etc., cada informação tem o seu lugar dentro deste processo.
Percebemos, pelo exposto acima, que a Terapia Holística é parte de um conhecimento milenar, que antes de ser negado, dia a dia é confirmado por pesquisas ao redor do mundo.
Por estes e outros motivos recomendamos a todos que procurem um terapeuta holístico, ainda que não exista algum problema de saúde diagnosticado, as Terapias Holísticas são tanto preventivas quanto reparadoras, visando sempre a qualidade de vida do homem e o seu retorno aos hábitos saudáveis e naturais.
1Em defesa deste procedimento observamos que a medicina convencional lida com grandes grupos, e boa parte do sistema de saúde (principalmente público) não permite ao médico, ainda que este queira, personalizar tratamentos.